Pessoas que escolhem um fundo imobiliário para compor sua carteira de investimentos normalmente o fazem por sua alta rentabilidade e para iniciar na renda variável com segurança. Porém, por conta da dinâmica de um FII, é comum que surja a seguinte dúvida: a quem pertence esse fundo imobiliário? Saiba mais.

O que são fundos imobiliários?

Os fundos imobiliários são produtos financeiros nos quais um grupo de pessoas investe em empreendimentos imobiliários, garantindo os recursos necessários para construções, reformas e recebíveis do setor. Nessa modalidade de investimento, as parcelas do valor total de um patrimônio são distribuídas entre os investidores, na forma de cotas.

Esses ativos de longo prazo atraem cada vez mais interessados por conta de suas inúmeras vantagens e condições. Além de serem uma alternativa para quem deseja investir no setor imobiliário, mas não tem condições de comprar um imóvel, os FIIs são práticos para o cotista, por contarem com um administrador responsável pelo fundo.

Propriedade fiduciária: entenda de vez

Para entender de vez a propriedade fiduciária, deve-se lembrar que o FII depende da gestão de um administrador, que deverá tomar decisões e alocar os recursos investidos de forma estratégica. Em outras palavras, a administração do fundo imobiliário fica a cargo de uma instituição financeira autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Essa instituição exerce sobre o patrimônio do fundo a chamada propriedade fiduciária, aplicada a coisa móvel infungível e constituída para fins de garantia de obrigação a partir de seu registro. Para simplificar, é possível entender o termo como a responsabilidade do administrador de cuidar do fundo imobiliário como se pertencesse a ele, no que diz respeito a manutenção, pagamento de tributos, recebimento e distribuição de recursos.

De qualquer forma, a propriedade fiduciária não garante ao administrador os mesmos direitos do dono do patrimônio investido. Portanto, logo você descobrirá a quem realmente pertence um FII.

Afinal, a quem pertence um fundo imobiliário?

Apesar do administrador exercer um papel fundamental na gestão de fundos de investimento imobiliários, não é ele o detentor do FII, sendo apenas um prestador de serviços, devidamente remunerado através da taxa administrativa paga pelos cotistas à instituição financeira.

Por isso, conclui-se que são aos cotistas que um fundo imobiliário realmente pertence e ninguém mais, afinal são eles quem disponibilizam recursos que serão posteriormente aplicados em empreendimentos imobiliários.

Qual é a função do administrador de um FII?

O administrador de um FII presta serviços de gestão aos cotistas interessados em investir nessa modalidade. Cabe a ele, portanto, encontrar investimentos com a melhor rentabilidade para seus investidores, sempre respeitando o que foi acordado e autorizado pelos cotistas por meio do regulamento do FII. Vale ressaltar ainda que qualquer ato por parte do administrador que exceda algum desses acordos estará sujeito a punições por má gestão ou conflito de interesses.

Qual é a função dos cotistas de um FII?

Por outro lado, cabe aos cotistas de um FII realizarem seus aportes financeiros no fundo desejado, através da compra de cotas do valor total do patrimônio do fundo, e realizar o pagamento da taxa administrativa, que é subtraída do resultado das operações.. Dessa forma, o dinheiro investido é utilizado para iniciativas no mercado imobiliário, como a construção e reforma de imóveis físicos ou a captação de recursos através de recebíveis imobiliários, como LCIs.

Os tipos de fundos imobiliários

Após descobrir a quem pertence um fundo imobiliário e como ele funciona na prática, conheça os principais tipos de FII disponíveis no mercado financeiro.

Fundos de renda

Uma das modalidades que oferece menos risco ao investidor, os fundos de renda são aqueles em que há compra ou construção de imóveis para aluguel. Com contratos longos e geralmente associados a empresas de médio e grande porte, como shoppings, lajes corporativas e galpões industriais, nessa modalidade os cotistas recebem a renda líquida do aluguel dos empreendimentos mensalmente.

Fundos de compra e venda

Diferentemente da primeira modalidade apresentada, um fundo de compra e venda apresenta um risco maior, por envolver várias transações. Nele, a meta é a compra de imóveis quando os preços estão mais baixos, contando que ele valorize ao longo do tempo para ser vendido por um valor maior no futuro. Para melhor desempenho, esse tipo de fundo exige um olhar especialista que considere os cenários que possam influenciar na valorização de imóveis.

Fundos de desenvolvimento

Fundos de desenvolvimento são destinados para investidores com perfil arrojado e maior tolerância ao risco, pois consistem em adquirir terrenos para construção de empreendimentos com intuito de venda ou aluguel. Os riscos são similares aos enfrentados por empresas de construção civil, como o embargo nas obras, imprevistos com o orçamento e problemas com licenças, podendo comprometer esse tipo de investimento caso o gestor não se atente a todas as etapas do projeto.

Fundos de recebíveis imobiliários

Os fundos de recebíveis imobiliários, ou fundos de papel contam com títulos, geralmente de renda fixa, associados ao setor imobiliário, sendo os principais os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI)  e Letras Hipotecárias (LH). Nessa modalidade, o investidor recebe o valor investido, utilizado para financiar transações do mercado imobiliário através de outras instituições, acrescido de juros no vencimento do título.

Fundos de fundos

Essa opção é voltada para quem não quer assumir a responsabilidade de escolher os ativos de sua carteira, contando com um profissional que irá reunir os melhores FIIs para compor um produto financeiro. Similar aos fundos de ações, é uma alternativa interessante para iniciantes, por não exigir aportes altos e maximizar o lucro com baixo risco.

Fundos de tijolo

Um dos mais procurados por investidores, os fundos de tijolo basicamente representam os imóveis físicos, já prontos, nos quais um grupo irá investir. O objetivo dessa aplicação é adquirir as propriedades para aluguel, com renda mensal distribuída entre os cotistas.

Saiba tudo sobre fundos de tijolo para começar a investir.

Vale a pena investir em FIIs?

Como você pôde ver, há diversas categorias de fundos imobiliários disponíveis, repletas de vantagens para quem sempre sonhou em investir no setor. Além de excluir a necessidade da compra de um imóvel, o investimento em FII oferece alta rentabilidade aliada a baixo risco, quando comparado a outros ativos de renda variável.

Portanto, investir em FIIs não só vale a pena como é extremamente recomendado para quem busca alcançar resultados consistentes com sua carteira.

Para tornar-se dono de um fundo imobiliário, conte com especialistas na gestão de ativos do segmento, prontos para te auxiliar na tomada de decisões, sem deixar de preservar seu capital financeiro a longo prazo. Entre em contato com a Mérito para começar a investir hoje mesmo!

6 de abril de 2021

A quem pertence um fundo imobiliário?

Pessoas que escolhem um fundo imobiliário para compor sua carteira de investimentos normalmente o fazem por sua alta rentabilidade e para iniciar na renda variável com segurança. Porém, por conta da dinâmica de um FII, é comum que surja a seguinte dúvida: a quem pertence esse fundo imobiliário? Saiba mais.

O que são fundos imobiliários?

Os fundos imobiliários são produtos financeiros nos quais um grupo de pessoas investe em empreendimentos imobiliários, garantindo os recursos necessários para construções, reformas e recebíveis do setor. Nessa modalidade de investimento, as parcelas do valor total de um patrimônio são distribuídas entre os investidores, na forma de cotas.

Esses ativos de longo prazo atraem cada vez mais interessados por conta de suas inúmeras vantagens e condições. Além de serem uma alternativa para quem deseja investir no setor imobiliário, mas não tem condições de comprar um imóvel, os FIIs são práticos para o cotista, por contarem com um administrador responsável pelo fundo.

Propriedade fiduciária: entenda de vez

Para entender de vez a propriedade fiduciária, deve-se lembrar que o FII depende da gestão de um administrador, que deverá tomar decisões e alocar os recursos investidos de forma estratégica. Em outras palavras, a administração do fundo imobiliário fica a cargo de uma instituição financeira autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Essa instituição exerce sobre o patrimônio do fundo a chamada propriedade fiduciária, aplicada a coisa móvel infungível e constituída para fins de garantia de obrigação a partir de seu registro. Para simplificar, é possível entender o termo como a responsabilidade do administrador de cuidar do fundo imobiliário como se pertencesse a ele, no que diz respeito a manutenção, pagamento de tributos, recebimento e distribuição de recursos.

De qualquer forma, a propriedade fiduciária não garante ao administrador os mesmos direitos do dono do patrimônio investido. Portanto, logo você descobrirá a quem realmente pertence um FII.

Afinal, a quem pertence um fundo imobiliário?

Apesar do administrador exercer um papel fundamental na gestão de fundos de investimento imobiliários, não é ele o detentor do FII, sendo apenas um prestador de serviços, devidamente remunerado através da taxa administrativa paga pelos cotistas à instituição financeira.

Por isso, conclui-se que são aos cotistas que um fundo imobiliário realmente pertence e ninguém mais, afinal são eles quem disponibilizam recursos que serão posteriormente aplicados em empreendimentos imobiliários.

Qual é a função do administrador de um FII?

O administrador de um FII presta serviços de gestão aos cotistas interessados em investir nessa modalidade. Cabe a ele, portanto, encontrar investimentos com a melhor rentabilidade para seus investidores, sempre respeitando o que foi acordado e autorizado pelos cotistas por meio do regulamento do FII. Vale ressaltar ainda que qualquer ato por parte do administrador que exceda algum desses acordos estará sujeito a punições por má gestão ou conflito de interesses.

Qual é a função dos cotistas de um FII?

Por outro lado, cabe aos cotistas de um FII realizarem seus aportes financeiros no fundo desejado, através da compra de cotas do valor total do patrimônio do fundo, e realizar o pagamento da taxa administrativa, que é subtraída do resultado das operações.. Dessa forma, o dinheiro investido é utilizado para iniciativas no mercado imobiliário, como a construção e reforma de imóveis físicos ou a captação de recursos através de recebíveis imobiliários, como LCIs.

Os tipos de fundos imobiliários

Após descobrir a quem pertence um fundo imobiliário e como ele funciona na prática, conheça os principais tipos de FII disponíveis no mercado financeiro.

Fundos de renda

Uma das modalidades que oferece menos risco ao investidor, os fundos de renda são aqueles em que há compra ou construção de imóveis para aluguel. Com contratos longos e geralmente associados a empresas de médio e grande porte, como shoppings, lajes corporativas e galpões industriais, nessa modalidade os cotistas recebem a renda líquida do aluguel dos empreendimentos mensalmente.

Fundos de compra e venda

Diferentemente da primeira modalidade apresentada, um fundo de compra e venda apresenta um risco maior, por envolver várias transações. Nele, a meta é a compra de imóveis quando os preços estão mais baixos, contando que ele valorize ao longo do tempo para ser vendido por um valor maior no futuro. Para melhor desempenho, esse tipo de fundo exige um olhar especialista que considere os cenários que possam influenciar na valorização de imóveis.

Fundos de desenvolvimento

Fundos de desenvolvimento são destinados para investidores com perfil arrojado e maior tolerância ao risco, pois consistem em adquirir terrenos para construção de empreendimentos com intuito de venda ou aluguel. Os riscos são similares aos enfrentados por empresas de construção civil, como o embargo nas obras, imprevistos com o orçamento e problemas com licenças, podendo comprometer esse tipo de investimento caso o gestor não se atente a todas as etapas do projeto.

Fundos de recebíveis imobiliários

Os fundos de recebíveis imobiliários, ou fundos de papel contam com títulos, geralmente de renda fixa, associados ao setor imobiliário, sendo os principais os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI)  e Letras Hipotecárias (LH). Nessa modalidade, o investidor recebe o valor investido, utilizado para financiar transações do mercado imobiliário através de outras instituições, acrescido de juros no vencimento do título.

Fundos de fundos

Essa opção é voltada para quem não quer assumir a responsabilidade de escolher os ativos de sua carteira, contando com um profissional que irá reunir os melhores FIIs para compor um produto financeiro. Similar aos fundos de ações, é uma alternativa interessante para iniciantes, por não exigir aportes altos e maximizar o lucro com baixo risco.

Fundos de tijolo

Um dos mais procurados por investidores, os fundos de tijolo basicamente representam os imóveis físicos, já prontos, nos quais um grupo irá investir. O objetivo dessa aplicação é adquirir as propriedades para aluguel, com renda mensal distribuída entre os cotistas.

Saiba tudo sobre fundos de tijolo para começar a investir.

Vale a pena investir em FIIs?

Como você pôde ver, há diversas categorias de fundos imobiliários disponíveis, repletas de vantagens para quem sempre sonhou em investir no setor. Além de excluir a necessidade da compra de um imóvel, o investimento em FII oferece alta rentabilidade aliada a baixo risco, quando comparado a outros ativos de renda variável.

Portanto, investir em FIIs não só vale a pena como é extremamente recomendado para quem busca alcançar resultados consistentes com sua carteira.

Para tornar-se dono de um fundo imobiliário, conte com especialistas na gestão de ativos do segmento, prontos para te auxiliar na tomada de decisões, sem deixar de preservar seu capital financeiro a longo prazo. Entre em contato com a Mérito para começar a investir hoje mesmo!

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