A renda variável é uma modalidade do mercado financeiro com grande potencial de retorno, atraindo investidores que desejam aumentar seus ganhos ao máximo. Porém, esse tipo de investimento envolve alguns riscos que precisam ser considerados.

Quem acabou de começar a investir pode se sentir receoso ou até mesmo não saber como começar a aplicar na renda variável com segurança. De qualquer forma, a possibilidade de alcançar ganhos muito superiores aos obtidos na renda fixa é um grande atrativo para qualquer investidor.

A seguir, você conhece tudo sobre essa categoria e seu papel fundamental na carteira de investimentos.

Entenda de vez o que é renda variável

Renda variável é a categoria de investimentos cujo retorno é imprevisível no momento da aplicação. Em outras palavras, ao investir em um ativo dessa modalidade, é impossível prever qual será sua rentabilidade a longo prazo.

Os principais ativos de renda variável são as ações, mas além delas também estão incluídos os fundos imobiliários e produtos, como commodities e derivativos. Cada um deles têm suas próprias características de risco e liquidez, que serão explicadas nos próximos tópicos.

Quando se trata desse tipo de investimento, o investidor não consegue ter certeza dos reais ganhos sobre uma aplicação. Por isso, os riscos envolvidos são consideravelmente maiores.

Investimento em renda variável: para quem é indicada?

Qualquer investidor que queira aumentar seu patrimônio pode aplicar na renda variável, afinal, a modalidade é essencial para a diversificação da carteira.

Enquanto um perfil conservador possui baixa tolerância ao risco e consequentemente a perda de dinheiro, tanto o perfil moderado quanto o agressivo se beneficiam da alta taxa de retorno da renda variável ao aceitar correr riscos.

Portanto, os investimentos em renda variável são indicados para perfis que estejam dispostos a sofrer perdas, sabendo que há possibilidade de retorno diferenciado a médio e longo prazo.

Diferenças entre renda variável e renda fixa

Antes de mais nada, para investir em produtos de maior risco, é preciso entender a diferença entre renda variável e renda fixa.

Renda variável

Nessa categoria de investimento, tanto os ganhos quanto as perdas são impossíveis de prever no momento em que o investidor aplica seu dinheiro. Isso ocorre porque a performance dos produtos de renda variável está diretamente ligada às oscilações da Bolsa de Valores.

Ao investir em um FII, por exemplo, o cotista está sujeito à desvalorização do imóvel por condições diversas, assim como os impactos da especulação imobiliária podem afetar a rentabilidade. Por outro lado, a possibilidade de valorização do fundo ao longo do tempo tem como consequência ganhos superiores aos que foram previstos inicialmente.

O médio e alto risco presente nessa modalidade são uma realidade e devem ser considerados antes do investidor tomar qualquer decisão. Entretanto, quem realmente deseja investir de forma diversificada, com foco em alta taxa de retorno, encontra na renda variável os melhores produtos para os seus objetivos.

Renda fixa

A renda fixa costuma ser o ponto de partida de qualquer investidor e também exerce um importante papel na diversificação. Ao contrário da renda variável, essa categoria caracteriza-se pela rentabilidade previsível no momento da aplicação. Ou seja, a remuneração é conhecida desde o início, calculada através de indicadores como taxa Selic e CDI.

Além do baixo risco e maior liquidez, os produtos de renda fixa possuem garantia concedida pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que basicamente promove ao investidor a segurança de saber que ele não perderá o valor investido, com limite de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.

Os principais produtos de renda fixa são os CDBs, o Tesouro Direto e papéis como LCIs e LCAs.

Os principais investimentos de renda variável

Existem muitos investimentos de renda variável no mercado financeiro, contemplando diferentes perfis e objetivos. Conheça os principais!

Fundos imobiliários (FII)

Especialidade da Mérito, os fundos imobiliários atraem grupos de investidores dispostos a aplicar recursos para a construção ou aquisição de imóveis, através da distribuição de cotas. A rentabilidade de um fundo de tijolo ocorre através de rendimentos mensais distribuídos aos investidores, como se fossem aluguéis.

Já no fundo de papel, o lucro é obtido com o pagamento de juros em função dos investimentos realizados por seguradoras e instituições financeiras, através de recebíveis imobiliários.

Ações e fundos de ações

As ações consistem na menor parcela do capital de uma empresa. Logo, quem investe nelas compartilha do lucro de um empreendimento, seja pela distribuição de dividendos aos acionistas ou a valorização de papéis na Bolsa de Valores.

Para as empresas, a compra de ações é uma maneira de captar recursos para o próprio negócio e assim elevar seu valor de mercado. Para investidores, ações trazem uma alta expectativa de rentabilidade elevada.

Esse tipo de investimento atrai investidores com alta tolerância ao risco e baixa necessidade de liquidez, já que tanto as ações quanto os fundos de ações – em que há um gestor responsável pelo investimento coletivo em ações – são ativos financeiros de longo prazo.

Derivativos

Os derivativos são contratos que dependem de outro tipo de aplicação para terem seu valor definido. Um exemplo é um contrato futuro do mercado de câmbio, em que o investidor não está comprando a moeda estrangeira em si, mas o valor referente à oscilação característica do setor. Derivativos são compostos basicamente por contratos a termo, contratos no mercado futuro e mercado de opções.

Cada um dos tipos de contrato tem especificidades referentes ao prazo e valor negociado. Em um contrato a termo, o investidor garante o preço atual em uma negociação futura, enquanto no mercado de opções a negociação é feita sobre os direitos de compra e venda de ações, com preços e prazo pré-fixados.

Commodities

O termo commodities faz referência às negociações de mercadorias básicas ou que funcionam como matéria-prima para outros produtos, como soja, café, milho e petróleo. Esses bens de consumo mundiais são responsáveis por 65% do valor das exportações brasileiras e são negociados na Bolsa através do mercado futuro, que garante retorno ao investidor com a variação do preço negociado inicialmente.

Como investir em renda variável em 2021?

Investir em renda variável em 2021 é o principal passo para alcançar mais resultados com seus investimentos. Apesar de não ser uma tarefa fácil, é possível iniciar na categoria com mais segurança através dos fundos de investimento imobiliário, que também garantem alta rentabilidade.

Para escolher os melhores investimentos no setor, é necessário conhecer a fundo o mercado financeiro e associar possíveis cenários aos seus objetivos. Então, se você quer descobrir como investir em fundos imobiliários e contar com o suporte de especialistas na gestão de ativos imobiliários de renda variável, entre em contato conosco!

18 de março de 2021

Renda variável: entenda tudo sobre essa categoria de investimento

A renda variável é uma modalidade do mercado financeiro com grande potencial de retorno, atraindo investidores que desejam aumentar seus ganhos ao máximo. Porém, esse tipo de investimento envolve alguns riscos que precisam ser considerados.

Quem acabou de começar a investir pode se sentir receoso ou até mesmo não saber como começar a aplicar na renda variável com segurança. De qualquer forma, a possibilidade de alcançar ganhos muito superiores aos obtidos na renda fixa é um grande atrativo para qualquer investidor.

A seguir, você conhece tudo sobre essa categoria e seu papel fundamental na carteira de investimentos.

Entenda de vez o que é renda variável

Renda variável é a categoria de investimentos cujo retorno é imprevisível no momento da aplicação. Em outras palavras, ao investir em um ativo dessa modalidade, é impossível prever qual será sua rentabilidade a longo prazo.

Os principais ativos de renda variável são as ações, mas além delas também estão incluídos os fundos imobiliários e produtos, como commodities e derivativos. Cada um deles têm suas próprias características de risco e liquidez, que serão explicadas nos próximos tópicos.

Quando se trata desse tipo de investimento, o investidor não consegue ter certeza dos reais ganhos sobre uma aplicação. Por isso, os riscos envolvidos são consideravelmente maiores.

Investimento em renda variável: para quem é indicada?

Qualquer investidor que queira aumentar seu patrimônio pode aplicar na renda variável, afinal, a modalidade é essencial para a diversificação da carteira.

Enquanto um perfil conservador possui baixa tolerância ao risco e consequentemente a perda de dinheiro, tanto o perfil moderado quanto o agressivo se beneficiam da alta taxa de retorno da renda variável ao aceitar correr riscos.

Portanto, os investimentos em renda variável são indicados para perfis que estejam dispostos a sofrer perdas, sabendo que há possibilidade de retorno diferenciado a médio e longo prazo.

Diferenças entre renda variável e renda fixa

Antes de mais nada, para investir em produtos de maior risco, é preciso entender a diferença entre renda variável e renda fixa.

Renda variável

Nessa categoria de investimento, tanto os ganhos quanto as perdas são impossíveis de prever no momento em que o investidor aplica seu dinheiro. Isso ocorre porque a performance dos produtos de renda variável está diretamente ligada às oscilações da Bolsa de Valores.

Ao investir em um FII, por exemplo, o cotista está sujeito à desvalorização do imóvel por condições diversas, assim como os impactos da especulação imobiliária podem afetar a rentabilidade. Por outro lado, a possibilidade de valorização do fundo ao longo do tempo tem como consequência ganhos superiores aos que foram previstos inicialmente.

O médio e alto risco presente nessa modalidade são uma realidade e devem ser considerados antes do investidor tomar qualquer decisão. Entretanto, quem realmente deseja investir de forma diversificada, com foco em alta taxa de retorno, encontra na renda variável os melhores produtos para os seus objetivos.

Renda fixa

A renda fixa costuma ser o ponto de partida de qualquer investidor e também exerce um importante papel na diversificação. Ao contrário da renda variável, essa categoria caracteriza-se pela rentabilidade previsível no momento da aplicação. Ou seja, a remuneração é conhecida desde o início, calculada através de indicadores como taxa Selic e CDI.

Além do baixo risco e maior liquidez, os produtos de renda fixa possuem garantia concedida pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que basicamente promove ao investidor a segurança de saber que ele não perderá o valor investido, com limite de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.

Os principais produtos de renda fixa são os CDBs, o Tesouro Direto e papéis como LCIs e LCAs.

Os principais investimentos de renda variável

Existem muitos investimentos de renda variável no mercado financeiro, contemplando diferentes perfis e objetivos. Conheça os principais!

Fundos imobiliários (FII)

Especialidade da Mérito, os fundos imobiliários atraem grupos de investidores dispostos a aplicar recursos para a construção ou aquisição de imóveis, através da distribuição de cotas. A rentabilidade de um fundo de tijolo ocorre através de rendimentos mensais distribuídos aos investidores, como se fossem aluguéis.

Já no fundo de papel, o lucro é obtido com o pagamento de juros em função dos investimentos realizados por seguradoras e instituições financeiras, através de recebíveis imobiliários.

Ações e fundos de ações

As ações consistem na menor parcela do capital de uma empresa. Logo, quem investe nelas compartilha do lucro de um empreendimento, seja pela distribuição de dividendos aos acionistas ou a valorização de papéis na Bolsa de Valores.

Para as empresas, a compra de ações é uma maneira de captar recursos para o próprio negócio e assim elevar seu valor de mercado. Para investidores, ações trazem uma alta expectativa de rentabilidade elevada.

Esse tipo de investimento atrai investidores com alta tolerância ao risco e baixa necessidade de liquidez, já que tanto as ações quanto os fundos de ações – em que há um gestor responsável pelo investimento coletivo em ações – são ativos financeiros de longo prazo.

Derivativos

Os derivativos são contratos que dependem de outro tipo de aplicação para terem seu valor definido. Um exemplo é um contrato futuro do mercado de câmbio, em que o investidor não está comprando a moeda estrangeira em si, mas o valor referente à oscilação característica do setor. Derivativos são compostos basicamente por contratos a termo, contratos no mercado futuro e mercado de opções.

Cada um dos tipos de contrato tem especificidades referentes ao prazo e valor negociado. Em um contrato a termo, o investidor garante o preço atual em uma negociação futura, enquanto no mercado de opções a negociação é feita sobre os direitos de compra e venda de ações, com preços e prazo pré-fixados.

Commodities

O termo commodities faz referência às negociações de mercadorias básicas ou que funcionam como matéria-prima para outros produtos, como soja, café, milho e petróleo. Esses bens de consumo mundiais são responsáveis por 65% do valor das exportações brasileiras e são negociados na Bolsa através do mercado futuro, que garante retorno ao investidor com a variação do preço negociado inicialmente.

Como investir em renda variável em 2021?

Investir em renda variável em 2021 é o principal passo para alcançar mais resultados com seus investimentos. Apesar de não ser uma tarefa fácil, é possível iniciar na categoria com mais segurança através dos fundos de investimento imobiliário, que também garantem alta rentabilidade.

Para escolher os melhores investimentos no setor, é necessário conhecer a fundo o mercado financeiro e associar possíveis cenários aos seus objetivos. Então, se você quer descobrir como investir em fundos imobiliários e contar com o suporte de especialistas na gestão de ativos imobiliários de renda variável, entre em contato conosco!

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