Se você procura saber mais sobre investimentos e alternativas para fazer o dinheiro render, provavelmente já ouviu falar no mercado de opções.
Geralmente, ele é buscado por quem já tem certa experiência em ações e está disposto a correr um alto risco, mas também com chances de potencializar os ganhos.
Entenda neste post o que é esse mercado, bem como as suas vantagens e desvantagens.
Vamos começar definindo o termo opção. Trata-se de uma negociação envolvendo duas partes, na qual o titular tem o direito (mas não a obrigação) de compra e venda de um ativo ao vencimento de um período, por valor acordado previamente. Esse contrato geralmente é negociado na Bolsa de Valores do Brasil (B3).
Dentro dessa negociação, o titular pode vender ou comprar o ativo em uma data e por valores predeterminados para a outra parte.
O mercado de opções é onde ocorrem essas negociações de compra e venda e está atrelado às oscilações de preços dos ativos no índice Ibovespa.
Dentro desse mercado, há a participação de alguns agentes, de acordo com as seguintes definições:
As operações são derivativas, ou seja, com preço que pode variar de acordo com o comportamento das ações das quais se originam, também conhecidas como ativo-objeto.
Elas podem ser do tipo call (compra) ou put (venda) e atender a basicamente uma das duas abordagens:
Vamos usar um exemplo simples para mostrar como funciona o mercado de opções na prática: um investidor faz a compra de um ativo no valor de R$ 50 e acredita que esse papel vai valorizar. Torna-se, portanto, o seu lançador, detendo esse ativo.
Um outro investidor, também interessado, acredita no potencial de valorização desse ativo, mas não dispõe da quantia para comprá-lo.
A fim de garantir o lucro com esse ativo, esse segundo investidor dá ao lançador uma quantia, chamada de prêmio (para o exemplo, vamos usar o valor de R$ 1). Esse prêmio garante que, daqui a um ano, ele tenha o direito de comprar os papéis a R$ 55.
Ocorre então um acordo de compra e venda entre as partes. Se daqui a um ano a ação valorizar a R$ 60, o titular obtém lucro, já que gastou R$ 1 com o sinal e mais R$ 55 na compra.
Caso as previsões não se concretizem e a ação desvalorize, o investidor não precisa efetuar a compra. O lançador continua com o ativo e com o R$ 1 pago como sinal no acordo.
O mercado de opções requer certo conhecimento por parte do investidor para apostar nos ativos certos. Para isso, ele precisa saber analisar o histórico e o potencial de valorização do papel.
Por isso, esse mercado não é um caminho indicado a quem ainda está dando os primeiros passos no mundo financeiro.
Por outro lado, costuma ser procurado por quem já tem experiência na Bolsa de Valores. Os acordos são feitos pela mesa de operações ou por um home broker.
Se você decidir operar dentro do mercado de opções, deve seguir os passos abaixo.
A maior vantagem do mercado de opções também representa a sua principal desvantagem.
Por um lado, essa alternativa permite a alavancagem das operações, o que abre margem para ganhos muito maiores – por outro, pode ocorrer a perda completa do capital.
Esse risco se concretiza quando, na data de vencimento, as ações desvalorizarem a ponto de ficarem abaixo do valor determinado no acordo.
Nesse caso, não vale a pena pagar o que foi acordado por papéis que valem menos do que o que será desembolsado. Nesse caso, as opções “viraram pó”.
Como se trata de uma operação feita pela Bolsa de Valores, há a cobrança de taxas nessas negociações.
A taxa de corretagem e a taxa de custódia de serviço, por exemplo, são as mais frequentes e seus valores sofrem variação de uma empresa para outra.
A Bolsa de Valores também cobra uma porcentagem sobre cada operação de compra e venda dentro desse mercado.
Além disso, há a incidência do Imposto de Renda, que pode oscilar entre 15% sobre o rendimento líquido do ativo e 20% para as operações de day trade.
O mercado de opções apresenta algumas similaridades com o mercado a termo, o que pode confundir os investidores.
Resumidamente, o mercado a termo consiste em um acordo entre duas partes que firma a negociação de um ativo, o qual será entregue em uma data futura a um preço já determinado. No entanto, não há a negociação do direito de compra e venda do ativo, e sim a negociação do ativo em si.
Além disso, no mercado a termo, não há o pagamento do prêmio para concretizar a negociação. Para que o vendedor também seja beneficiado, ocorre o pagamento de uma taxa de juros, também combinada previamente, na data do exercício.
Ficou claro como funciona o mercado de opções? Essa é uma alternativa para promover rendimento – mas, como citamos, requer bastante experiência do investidor e sangue frio para enfrentar as perdas.
Se você busca algo mais estável, vale a pena conhecer mais sobre os Fundos Imobiliários e todos os produtos que a Mérito Investimentos oferece!
9 de agosto de 2021
Se você procura saber mais sobre investimentos e alternativas para fazer o dinheiro render, provavelmente já ouviu falar no mercado de opções.
Geralmente, ele é buscado por quem já tem certa experiência em ações e está disposto a correr um alto risco, mas também com chances de potencializar os ganhos.
Entenda neste post o que é esse mercado, bem como as suas vantagens e desvantagens.
Vamos começar definindo o termo opção. Trata-se de uma negociação envolvendo duas partes, na qual o titular tem o direito (mas não a obrigação) de compra e venda de um ativo ao vencimento de um período, por valor acordado previamente. Esse contrato geralmente é negociado na Bolsa de Valores do Brasil (B3).
Dentro dessa negociação, o titular pode vender ou comprar o ativo em uma data e por valores predeterminados para a outra parte.
O mercado de opções é onde ocorrem essas negociações de compra e venda e está atrelado às oscilações de preços dos ativos no índice Ibovespa.
Dentro desse mercado, há a participação de alguns agentes, de acordo com as seguintes definições:
As operações são derivativas, ou seja, com preço que pode variar de acordo com o comportamento das ações das quais se originam, também conhecidas como ativo-objeto.
Elas podem ser do tipo call (compra) ou put (venda) e atender a basicamente uma das duas abordagens:
Vamos usar um exemplo simples para mostrar como funciona o mercado de opções na prática: um investidor faz a compra de um ativo no valor de R$ 50 e acredita que esse papel vai valorizar. Torna-se, portanto, o seu lançador, detendo esse ativo.
Um outro investidor, também interessado, acredita no potencial de valorização desse ativo, mas não dispõe da quantia para comprá-lo.
A fim de garantir o lucro com esse ativo, esse segundo investidor dá ao lançador uma quantia, chamada de prêmio (para o exemplo, vamos usar o valor de R$ 1). Esse prêmio garante que, daqui a um ano, ele tenha o direito de comprar os papéis a R$ 55.
Ocorre então um acordo de compra e venda entre as partes. Se daqui a um ano a ação valorizar a R$ 60, o titular obtém lucro, já que gastou R$ 1 com o sinal e mais R$ 55 na compra.
Caso as previsões não se concretizem e a ação desvalorize, o investidor não precisa efetuar a compra. O lançador continua com o ativo e com o R$ 1 pago como sinal no acordo.
O mercado de opções requer certo conhecimento por parte do investidor para apostar nos ativos certos. Para isso, ele precisa saber analisar o histórico e o potencial de valorização do papel.
Por isso, esse mercado não é um caminho indicado a quem ainda está dando os primeiros passos no mundo financeiro.
Por outro lado, costuma ser procurado por quem já tem experiência na Bolsa de Valores. Os acordos são feitos pela mesa de operações ou por um home broker.
Se você decidir operar dentro do mercado de opções, deve seguir os passos abaixo.
A maior vantagem do mercado de opções também representa a sua principal desvantagem.
Por um lado, essa alternativa permite a alavancagem das operações, o que abre margem para ganhos muito maiores – por outro, pode ocorrer a perda completa do capital.
Esse risco se concretiza quando, na data de vencimento, as ações desvalorizarem a ponto de ficarem abaixo do valor determinado no acordo.
Nesse caso, não vale a pena pagar o que foi acordado por papéis que valem menos do que o que será desembolsado. Nesse caso, as opções “viraram pó”.
Como se trata de uma operação feita pela Bolsa de Valores, há a cobrança de taxas nessas negociações.
A taxa de corretagem e a taxa de custódia de serviço, por exemplo, são as mais frequentes e seus valores sofrem variação de uma empresa para outra.
A Bolsa de Valores também cobra uma porcentagem sobre cada operação de compra e venda dentro desse mercado.
Além disso, há a incidência do Imposto de Renda, que pode oscilar entre 15% sobre o rendimento líquido do ativo e 20% para as operações de day trade.
O mercado de opções apresenta algumas similaridades com o mercado a termo, o que pode confundir os investidores.
Resumidamente, o mercado a termo consiste em um acordo entre duas partes que firma a negociação de um ativo, o qual será entregue em uma data futura a um preço já determinado. No entanto, não há a negociação do direito de compra e venda do ativo, e sim a negociação do ativo em si.
Além disso, no mercado a termo, não há o pagamento do prêmio para concretizar a negociação. Para que o vendedor também seja beneficiado, ocorre o pagamento de uma taxa de juros, também combinada previamente, na data do exercício.
Ficou claro como funciona o mercado de opções? Essa é uma alternativa para promover rendimento – mas, como citamos, requer bastante experiência do investidor e sangue frio para enfrentar as perdas.
Se você busca algo mais estável, vale a pena conhecer mais sobre os Fundos Imobiliários e todos os produtos que a Mérito Investimentos oferece!
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